- O superintendente do Imesc, Ismar Marcilio de Freitas Júnior, esteve presente na posse do novo presidente da Fundação Casa

O advogado Ismar Marcilio de Freitas Júnior, novo superintendente do IMESC – Instituto de Medicina Social e de Criminologia, esteve presente na posse do novo presidente da Fundação Casa, que agora será comandada pelo ex-juiz de Direito João Veríssimo Fernandes. O novo presidente da Fundação foi empossado pelo atual Secretário de Estado da Justiça e Cidadania (SJC), Fábio Prieto.

“O Dr. João Veríssimo Fernandes é uma pessoa capacitada para o cargo e tenho certeza que ele fará um bom trabalho a frente da Fundação Casa”, comentou o superintendente do Imesc. Escolhido pelo Governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas Fernandes agora comanda o maior sistema socioeducativo em regime fechado do país.

Segundo o Secretário da Justiça e Cidadania, Fábio Prieto, a Instituição precisava de um presidente com dedicação exclusiva e capacidade para o cargo. “A Fundação Casa é importante para o Governo do Estado de São Paulo e a minha escolha pelo João (Veríssimo Fernandes) foi pela história dele, pela experiência como juiz e o trabalho que já exerceu na infância e juventude”, explicou o Secretário durante seu discurso.

“O meu desejo é que o novo presidente saiba arbitrar de forma inteligente todos os interesses na Fundação Casa. Os servidores também são agentes da transformação aqui dentro”, completou Prieto.

A cerimônia, com auditório lotado e transmissão pela internet, contou ainda com a presença da ex-presidente da Fundação CASA, Berenice Giannella, atualmente presidente do Conselho Deliberativo do Fundo Social de São Paulo; do Secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Gilberto Nascimento Júnior; e do desembargador Reinaldo Cintra Torres de Carvalho, coordenador da área da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), representando o presidente do TJSP, Ricardo Mair Anafe.

O novo presidente é advogado e possui carreira no Poder Judiciário, com atuação como juiz no Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), onde presidiu várias comarcas, dentre elas, a de Belo Horizonte. Também foi juiz eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG).

Sua carreira na magistratura começou em 1993, quando foi aprovado no concurso público do TJMG. Antes, em 1980, aos 19 anos, ingressou como escrevente no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), trabalhando no Fórum da cidade de Mauá, na Região Metropolitana de São Paulo. Lá exerceu diversos cargos, chegando a diretor de Serviços do Cartório do Terceiro Ofício da Comarca.
No período do cargo administrativo, adquiriu experiência na área da Infância e Juventude, tendo atuado como coordenador do antigo Comissariado de Menores da Comarca de Mauá. Na época, realizou várias ações sociais e preventivas no município, principalmente nas questões ligadas ao adolescentes infratores e crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.