Imesc realizou mutirão de perícias em pessoas com deficiência que buscam vaga de emprego em Campinas
O Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc), órgão vinculado à Secretaria da Justiça e Cidadania, realizou 40 perícias que irão confirmar se o pretendente tem condições clínica e funcional para ingressar no mercado de trabalho da cidade ou região. O atendimento ocorreu na segunda-feira (30/08), no Polo de Empregabilidade Inclusiva de Campinas (PEI).
“Esses laudos produzidos por nossos peritos se tornam peças fundamentais para essas pessoas na busca por um emprego”, ressaltou Fernando José da Costa, secretário da Justiça e Cidadania e superintendente do Instituto.
É o que comprova a periciada Andrea Nascimento Valadares, formada em Administração de Empresas e pós-graduada em Finanças. Moradora de Hortolândia ela foi atendida no mutirão. “Esse laudo é fundamental porque tendo um documento oficial fica mais fácil até para conseguir novas oportunidades no mercado de trabalho, além de, no futuro, não ter que passar pelos meios burocráticos para solicitar a aposentadoria. É um documento muito importante para quem tem deficiência”, informou Andrea, que foi vítima de paralisia infantil quando bebê.
Os periciados foram selecionados pela equipe do PEI Campinas, órgão vinculado ao programa estadual Meu Emprego Inclusivo, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) em parceria com a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, com quem o Imesc mantém convênio firmado desde junho de 2021, por meio do Programa Meu Emprego Inclusivo.
O convênio entre o Imesc e a SDE é para perícias nas modalidades de clínica geral, neurologia, oftalmologia, ortopedia e traumatologia. Os indicados também serão submetidos às perícias de psiquiatria, além de especialidades de abrangência não médica como assistência social, psicologia e fonoaudiologia.
Todo o processo pericial do Imesc segue a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), da Organização Mundial de Saúde (OMS), e também da Classificação Internacional de Doenças (CID), exigidos pelo programa Meu Emprego Inclusivo do Estado.