Santos recebeu o primeiro mutirão de DNA para diminuir a demanda reprimida

O Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc), autarquia vinculada à Secretaria da Justiça e Cidadania, durante dois dias (9 e 10 de dezembro) movimentou a cidade de Santos com o mutirão gratuito de coletas de material biológico para investigação de paternidade – exame de DNA. O atendimento, já pré-agendado, aconteceu no Fórum de Santos, localizado na Rua Marrey Júnior, s/n, região central.

“O Imesc é um órgão de excelência neste trabalho que contribui muito para a elucidação dos fatos extrajudicial e este mutirão vai diminui o sofrimento de muitas famílias, principalmente das crianças”, ressaltou Fernando José da Costa, secretário da Justiça e da Cidadania do Estado de São Paulo e Superintendente do Imesc.

A coleta de material para o exame foi para atender a demanda de perícias reprimidas por conta da pandemia. Foram mais de 400 pessoas atendidas, de 143 casos examinados. O objetivo é acelerar os processos judiciais para que adiantem a esperada decisão judicial que promete dizer o direito de cada parte envolvida no processo.

Uma vez um filho sendo reconhecido, seus direitos ampliam, inclusive o direito à herança e ao pagamento de pensão alimentícia. Ter o nome familiar, o resgate a dignidade, a honra, a integridade psíquica e emocional são outros exemplos que advêm da identificação da paternidade. O pai também ganha o direito relativo à paternidade, como, por exemplo, visita.

O Imesc, de 2013 até a presente data já realizou 72.694 exames em todo o Estado de São Paulo. Só na cidade de Santos, neste mesmo período, foram realizadas 3.339 pericias.