Imesc, em tempo recorde, produziu os laudos que resultaram nas indenizações das vítimas de Suzano

Nesta sexta-feira, 13 de Março, completa um ano a tragédia que ocorreu na cidade de Suzano, na Escola Raul Brasil, onde um ex-aluno e seu comparsa mataram a tiros cinco alunos e duas funcionárias e feriram outros 11 estudantes. Neste caso, o Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo – Imesc, órgão ligado à Secretaria da Justiça e Cidadania, desenvolveu um trabalho crucial que resultou, em tempo recorde, na indenização das 45 pessoas ligadas àquele momento de tensão. O governo do estado de São Paulo pagou a primeira pessoa em menos de 30 dias após o massacre, baseado em laudo do Imesc.
 
Na época, o convênio firmado com a Defensoria Pública previu a realização de perícias médico-legais e psiquiátricas e os laudos foram usados nos procedimentos extrajudiciais. Ao todo foram deslocados para a cidade de Suzano 11 profissionais, sendo nove médicos, um psicólogo e um assistente social do Imesc, além de um psicólogo do Centro de Referência e Apoio à Vítima (Cravi), da Secretaria da Justiça.
 
Na ocasião, o superintendente do Imesc foi quem entregou todos os laudos à Defensoria Pública. Dr. João Gandini, lembrou que atendeu prontamente ao pedido do Governador. “Nosso corpo técnico, formado por médicos e peritos de extrema competência, realizou um trabalho de excelência. Foram laudos produzidos com responsabilidade e em tempo recorde”, relembrou. “É impossível trazer a vida de volta, mas, por meio do nosso trabalho, o Estado tentou amenizar, dentro do possível, o sofrimento daqueles que perderam ou foram vítimas desta tragédia que marcou a vida de muita gente”, relembrou o superintendente Dr. João Gandini.
 
Tiveram direito à reparação por danos morais os pais e os irmãos das vítimas e os filhos e maridos dos funcionários da Escola, além dos sobreviventes que ficaram feridos. Toda indenização foi paga conforme o grau de lesão que cada um sofreu, comprovado por meio dos laudos periciais expedidos pelos peritos do Imesc.
 
Além das indenizações, o Governo de São Paulo também propôs atendimento psicológico, por mais dois anos, aos atingidos, neste que foi um episódio lamentável dentro de uma Escola Pública do Estado de São Paulo.