Imesc participará do pré-lançamento da campanha “Meu Pai Tem Nome” no Estádio do Corinthians

A ação social que antecede a Campanha Nacional ocorrerá dentro do estádio durante o jogo do Corinthians contra o Red Bull Bragantino, na Neo Química Arena, no dia 10 de agosto, a partir das 21h30

O Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc), órgão vinculado à Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, participará do pré-lançamento da ação coordenada entre a Defensoria Pública de São Paulo e o Conselho Nacional das Defensorias Público-Gerais na campanha “Meu Pai Tem Nome”, com responsabilidade de produzir os laudos de paternidade. O serviço ao cidadão que será oferecido gratuitamente pelo estado de São Paulo, garantindo que mais pessoas tenham a oportunidade de ter seus direitos reconhecidos, conforme a estratégia determinada pelo 3D da Gestão do Governador Tarcísio de Freitas, que leva dignidade às famílias.

O pré-lançamento do programa ocorrerá no dia 10 de agosto, a partir das 21h30, durante o jogo do Corinthians contra o Red Bull Bragantino, na Neo Química Arena, em São Paulo. A ação foi viabilizada com o apoio do Esporte Clube Corinthians, que abraçou a causa.

O Imesc é considerado uma referência no quesito dos exames de Vínculo Genético, o DNA. Possui um laboratório mais bem equipado da América Latina e com tecnologia avançada. “Nós realizamos exames de DNA em todo o Estado de São Paulo com muita precisão e será uma honra participar desta ação em parceria com a Defensoria Pública numa campanha nacional”, destacou Edilson José da Costa, superintendente do Imesc.

Além do Imesc, peritos da Universidade Estadual de São Paulo também participarão do mutirão “Meu Pai Tem Nome”, reforçando a equipe técnica envolvida na campanha.

O lançamento oficial do programa em todo o Brasil será no dia 17 de agosto, com a Campanha Nacional de Investigação e Reconhecimento de Paternidade, envolvendo as Defensorias Público-Gerais de todo o país. Este esforço conjunto visa assegurar que mais cidadãos tenham o direito ao reconhecimento de sua paternidade garantido e fortalecendo os laços familiares e promovendo a justiça social, além da garantia de diversos direitos, como pagamento de pensão alimentícia e heranças.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Varga, no Brasil há mais de 11 milhões de mães que criam seus filhos sozinhas; o Portal da Transparência da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), por sua vez, nos conta que, em 2024, dos 1.343.424 nascidos, 91.643 não tem o nome do pai no seu registro. No estado de São Paulo, os números também são alarmantes: dos 274.373 nascidos, 16.277 tem pais ausentes em seus registros.

Podem buscar o atendimento da Defensoria Pública as pessoas que tenham as seguintes demandas:

1) reconhecimento voluntário de paternidade, nos casos em que há consenso entre pai e mãe, seja por vínculo sanguíneo ou afetivo (pai de criação);

2) investigações, quando a pessoa apontada como pai tem dúvida sobre o vínculo sanguíneo com a(s) criança(s)/adolescente(s), e demanda realização de teste de DNA;

3) maiores de 18 anos que desejam ser reconhecidas como filhas(os).

Para participar, é preciso fazer um agendamento prévio, pelo site www.defensoria.sp.def.br ou pelo telefone 0800 773 4340.

Também é possível atendimento não agendado, mas a participação estará sujeita à existência de vagas no estádio.

Na edição de 2023, segundo a Defensoria Pública, foram realizados 5.676 atendimentos e 489 exames de DNA em único dia, em mais de 120 cidades em todo o Brasil. Anualmente, o Imesc realiza cerca de 8 mil laudos, consolidando sua posição como referência em exames de vínculo genético no país.