Cidadania Secretário da Justiça ministra palestra em Congresso Internacional de Direitos Humanos da OAB

Secretário da Justiça faz palestra em Congresso Internacional de Direitos Humanos da OAB

“O Estado, a sociedade civil e os direitos humanos” foi tema de palestra proferida pelo secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania, Márcio Fernando Elias Rosa, nesta sexta-feira (07/12), durante o I Congresso Internacional de Direitos Humanos em homenagem aos 70 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos, promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção São Paulo.

O Congresso, que teve início nesta quinta-feira (06/11), reuniu expoentes do Direito e da política para destacar o marco dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos completados em 10 de dezembro. O secretário da Justiça representou o governador Márcio França na solenidade de abertura do evento.

Secretário da Justiça faz palestra em Congresso Internacional de Direitos Humanos da OAB

Márcio Elias Rosa destacou que, apesar da Declaração Universal dos Direitos Humanos ter sido lançada há sete décadas, este é um tema absolutamente atual. “A Declaração define um novo papel para as nações e se configura um compromisso ético com a fraternidade”, definiu. Para ele, a missão da sociedade atual é renovar esse compromisso ético “porque ainda falta à humanidade a conquista da fraternidade”.

O secretário lembrou a atuação da Pasta na questão da defesa dos Direitos Humanos, por meio de programas como o PROVITA – Programa Estadual de Proteção a Vítimas e Testemunhas; o Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte; o CRAVI – Centro de Referência e Apoio à Vítima, e o CIC – Centro de Integração da Cidadania.

A professora Flávia Piovesan, comissária da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, por meio de videoconferência, falou sobre a universalidade dos direitos descritos na Declaração Universal. Alexandra Montgomery, diretora do Programa Centro pela Justiça e o Direito Internacional no Brasil, lembrou o lema da Revolução Francesa “liberdade, igualdade e fraternidade” e a superação das grandes guerras mundiais.

César Muñoz, pesquisador sênior para o Brasil na Divisão das Américas da Human Rights Watch, tratou de questões contemporânea e das dificuldades para se implementar políticas públicas. Juana Kweitel, diretora-executiva das Conectas – Direitos Humanos, trouxe o ponto de vista da prática cotidiana dos defensores dos direitos humanos.

Do Timor Leste, a ex-secretária da Justiça e da Defesa da Cidadania Eloísa de Sousa Arruda, enviou mensagem em vídeo sobre a importância do Congresso promovido pela OAB e sobre a relevância do tema discutido.

Durante o encontro foi prestada homenagem póstuma ao embaixador brasileiro, Sérgio Vieira de Mello, que integrou os quadros do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos e morreu em um atentado a bomba em Bagdá, em 2003. A companheira dele, Carolina Larriera, recebeu a láurea póstuma da OAB-SP. 

O Congresso marcou uma série de atos organizados ou apoiados pela Seccional paulista da Ordem dos Advogados para celebrar os 70 anos da Declaração Universal, instrumento que ajuda milhares de pessoas a conseguir maior liberdade e segurança, além de prevenir violações, obter justiça e fortalecer leis e salvaguardas nacionais e internacionais. 

No dia 10 de dezembro, em parceria com a Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, a OAB-SP participa de cerimônia inter-religiosa, às 15h, na Catedral da Sé, aberta ao público. 

Outro evento que ilustra esta disposição na defesa pelos Direitos Humanos é o lançamento do livro “70 anos da Declaração dos Direitos Humanos”, editado pela Imprensa Oficial, que conta com apoio da OAB-SP, e acontece também no dia 10, na Praça das Artes, às 19h.

 

 

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